Bucadim mais de Caipiro Rock!
Na última quinta-feira, lá no estúdio do CECAC, tivemos mais um tiquim de todo sentimento vivido no Festival Caipiro Rock desse ano. E foi um tiquim muito, muito bom mesmo. Nevilton depois do encerramento de ouro do Festival no dia 18 de julho voltou a Serrana para esse finalmente no Parquim. Eles que não só cumpriram a missão de roqueiros da estrada como também de boleiros. Isso mesmo, minutinhos antes da apresentação no CECAC, Nevilton (e falo aqui literalmente do sujeito homem), vestiu a camisa do Zé Rodão Contra a Rapa, o time quase imbatível do Parquim, e bem diferente do costumeiro, jogou futebol mesmo. Driblou, fez firula e até fez gol (acho que sim), além de correr feito loke, dando o sangue pela seleção do Parquim.
Bom, a quinta-feira da celebração final começou com algo muito emocionante para todos nós, a exibição do curta metragem “O Jardim de Edna”, elaborado dentro do Festival na oficina de cinema realizada pela rapaziada e os não menos caipiras do OPA! (coletivo cinematográfico e artístico com sede no mundo). Todos se reuniram no estúdio do CECAC para assistir ao filme e logo depois Anderson e Matheus entregaram dos certificados da oficina. Foi algo emocionante para todos nós já que esse foi o primeiro filme feito na cidade. Com recurso financeiro baixíssimo, mas recurso humano altíssimo (molecada do Parquim). Ao terminar o filme Anderson (um dos membros da OPA! e da trupe caipira) disse algo bem certo: “Edna não quer que seu jardim se transforme numa garagem, assim como Serrana não quer que o Parquim vire um estacionamento”, uau!!!
A noite do rock começou com o rock de várzea do Íbis. Se adaptando a nova escalação e com crises existencialistas do tipo (o que fazer com duas guitarras), a banda fez um repertório curto. Então veio a banda revelação e xodó do mundo roqueiro serranense (entre tantas outras não menos amadas desse Caipiro 2010), os meninos de Umuarama. E deu início mais uma peleja de Nevilton contra o diabo, ou podemos dizer que o diabo desistiu logo de cara. Não importa, porque o rock, a música e principalmente a alegria de estar naquele espaço, ouvindo aquelas melodias lindas, refrões mágicos e calor (vixe) humano de verdade, foi a prova de fogo que se cumpriu: tocar no inferninho e ganhar o selo de garantia do Mazza. Cabelo e bigode feito visto que uma hora antes o mesmo Tonzim e cia, estavam lá no campo mostrando habilidade com a pelota nos pés. O público que foi um dos maiores nesses seis anos de Parquim, cantou, pulou, ficou de boca aberta e adotou de fez os paranaenses como banda da casa. Tanto o show de domingo, quanto a apresentação no CECAC, fez com que muitos escolhessem o Nevilton como sua banda predileta (entre tantas outras que moram em nossos corações).
Faltou alguma coisa? Tivemos futebol, música da boa, pouco dinheiro no borso, sorrisos e lágrimas pelas madrugadas e satisfação (mas tão grandona que não cabia no peito). Tem mais em agosto, a volta do Nevilton, e o Festival Caipiro Rock, esse não vai embora mais. Vai ficar tatuado em nossos corações pra sempre. Porque Serrana ficou grande e pequena de novo. E o exército de moleques sonhadores, ao olharem sua lista de prioridades da vida, verá que esse Caipiro Rock ficou entre as principais. Algo pra render muitas noites de bate papo e café com pizza...
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